quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Às vezes,

Quase sempre, a dúvida permeia a maioria das decisões. Melinda nunca foi uma pessoa paciente, e de repente ter que esperar pacientemente por algo tão intensamente desejado e esperado é frustrante. Pelo menos até agora não perdeu o encanto, quem sabe esperar por tanto tempo só vai empolgar ainda mais uma alma louca para estudar, aprender, ser uma boa profissional.
Em relação a outras àreas, Melinda se vê numa situação nova e meio amedrontadora também. Quer reaver a firmeza que parece ter perdido. Já lhe foi dito que ela é forte na vida, mas que em relacionamentos, perde essa força. Será mesmo? Ou é mesmo amor que faz as pessoas parecerem ser fracas?
Não agrada essa história de se entregar pela metade, ser técnico ou qualquer outro termo usado recentemente de maneira displicente e racional. Pra quê isso?
Chegou a hora de cuidar de si mesma. A hora já está esperando há tempos, mas Melinda demora pra perceber as coisas.
Muito amor, muita espera, muita ansiedade. Nada que esteja entre 8 e 80. Será que é possível mudar isso?
Preciso escrever mais, talvez escrever possa libertar minha amiguinha um pouco mais. Odeio quando não consigo me expressar e fico parecendo melodramática.
Melinda já está acostumada com isso de ser uma pessoa densa e se preocupar demais com os outros, querer ser a melhor amiga, filha, estudante, namorada. Sempre foi assim, pelo menos nas pretensões idealistas.
Será que uma veia de egoísmo está surgindo agora? Será que Melinda muda assim? Improvável.
Ela só quer o de sempre, mas o de sempre sempre muda.

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