terça-feira, 28 de abril de 2009

estresse e ansiedade

O último ano. Ou vai ou racha. Se passar na federal, ótimo. Muita alegria, amigos e churrasco felizes, mas... e se não passar? Tudo bem. Calma. Vestibular tem todo ano, é só dar o seu máximo. Nada de desespero, nada de choro. Parece simples como mais uma das fórmulas que se aprende numa aula sonolenta de quarta-feira, como se z fosse igual a a+bi. Mas para 100% dos casos, não é tão simples assim.
Ainda mais quando o terceiro ano vem cheio de mudanças mais drásticas do que o planejado, uma mudança de escola, ou até de sala, você se sente fora do ninho. Cadê aquelas pessoas que tavam comigo todos os dias até ontem? Agora viraram só lembranças? Não. Ainda estão presentes no coração, nas fotos, nos finais de semana, nas ligações semanais ou diárias e de vez em quando numa mensagem de texto inesperada, vista rapidamente com um sorriso no rosto. E aí vem a lembrança de que o tempo passa muito rápido, e de que amanhã, passando ou não, é dessas pessoas do dia-a-dia atual que você vai sentir saudade. A vida é assim: as pessoas vão aparecendo e indo embora, resta ao destino (ou pra quem acredita, em acaso, tarô, sei lá) definir quais vão permanecer e como vão permanecer. É tudo muito intenso e muito imenso, os dias realmente não voltam e finalmente a ficha vai caindo... o que eu pretendo fazer com a miha vida daqui a alguns meses? Bem, eu pretendo passar. Eu quero passar, preciso passar. É como dizem por aí... ou vai ou racha.