quinta-feira, 10 de junho de 2010

A questão é: será que dependemos de alguém para estarmos tristes ou felizes?
Há vezes em que escutamos que só nos entristece aquele que permitimos fazê-lo. Por outro lado, o ser humano diz-se ao mesmo tempo sociável por natureza, destinado a viver em grupo. Não poderia essa vivência, essa interação tornar-se tão íntima ao ponto de afetar nossas emoções, sentimentos, entusiasmo perante a vida? É claro que sim. Pessoas demasiado auto-suficientes geralmente escondem um medo, um trauma sofrido ou um simples e totalmente compreensível receio de sofrer por alguém.
Pavor de deixar essa(s) pessoa(s) influenciarem suas vidas em tão profunda escala. Tal auto-suficiência pode ser adquirida por experiência própria ou presenciada ou por pura precaução. Contudo, não há dúvida de que não controlamos 100% de nossos pensamentos e até atitudes. Cuidado para não fazer questão de esbanjar um "amor-próprio" fingido, exagerado, pode até soar patético aos ouvidos de corações mais experientes e avisados. Avisados de que o amor é um risco que simplesmente vale a pena correr. Basta ter um bom discernimento para decidir por quem vale a pena derramar suas lágrimas...
Afinal, geralmente as pessoas que mais amamos na vida são as mesmas com as quais mais nos desentendemos. Explicação? Talvez mania de querer mudá-las ou adaptá-las. Nos esquecemos que a amamos por ser exatamente quem são, aceitando-as sem um motivo.
No fim (ou no meio do caminho, se for mais sortudo) você percebe que não dá certo. Ao invés de adaptar alguém a você, você resolve adaptar a si mesmo. Parece mas fácil. Escolha por quem sofrer e por quem adaptar-se. Cuidado, não faça isso pelo primeiro que vier.
Don't play cheap with your heart, afinal você só tem um, e o amor-próprio (O VERDADEIRO) ainda existe... e tem que ser recíproco.
;)

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